27 de Setembro dia Nacional da Doação de Órgãos

 Oi pessoas lindas, hoje eu quero falar sobre o um assunto muito importante, que é a doação de órgãos. Não é fácil falar sobre esse tema, pois toda vez que falamos neste tipo de doação, pensamos em morte que não é um assunto muito fácil de discutir, apesar de sabermos que a unica certeza que temos nessa vida é que um dia vamos embora, evitamos conversar sobre um assunto tão natural, e no caso da doação de órgãos não se trata só de tristeza mais também de vida. 



Pense na quantidade de pessoas que estão na fila de transplante hoje em nosso país e quantas pessoas morrem sem deixar expressa a vontade de ser doador para suas famílias, agora imagine a quantidade de vidas que poderiam estar sendo salvas, mas são impedidas pelo nosso medo de perder ainda mais nosso ente querido. É sempre bom conversar, uma vez que você comunica sua vontade de ser doador, sua família vai poder tomar medidas para realizar sua vontade. Se você tem dúvidas e interesse em saber mais, vou listar algumas informações disponibilizadas pelo Portal da Saúde do Governo Federal.

O que é Doação de Órgãos?
A doação de órgãos ou de tecidos é um ato pelo qual manifestamos a vontade de doar uma ou mais partes do nosso corpo para ajudar no tratamento de outras pessoas.
A doação pode ser de órgãos (rim, fígado, coração, pâncreas e pulmão) ou de tecidos (córnea, pele, ossos, válvulas cardíacas, cartilagem, medula óssea e sangue de cordão umbilical). A doação de órgãos como o rim, parte do fígado e da medula óssea pode ser feita em vida.
A doação de órgãos de pessoas falecidas somente acontecerá após a confirmação do diagnóstico de morte encefálica. Geralmente, são pessoas que sofreram um acidente que provocou traumatismo craniano (acidente com carro, moto, quedas etc.) ou sofreram acidente vascular cerebral (derrame) e evoluíram para morte encefálica.

Por que doar?
Doar órgãos é um ato de amor e solidariedade. O transplante pode salvar vidas, no caso de órgãos vitais como o coração, ou devolver a qualidade de vida, quando o órgão transplantado não é vital, como os rins. Além disso, estrutura a saúde física e psicológica de toda a família envolvida com o paciente transplantado.

O que é um Doador Vivo e o que ele pode doar?
Um doador vivo é qualquer pessoa juridicamente capaz, atendidos os preceitos legais quanto à doação intervivos, que tenha sido submetido à rigorosa investigação clínica, laboratorial e de imagem, e esteja em condições satisfatórias de saúde, possibilitando que a doação seja realizada dentro de um limite de risco aceitável.
Pela lei, parentes até o quarto grau e cônjuges podem ser doadores em vida. Não parentes, somente com autorização judicial.
O doador vivo pode doar um dos rins, parte do fígado, parte do pulmão ou parte da medula óssea.

O que é um Doador Falecido e o que ele pode doar?
Existem dois tipos de doadores falecidos:
  • Doador Falecido após Morte Cerebral: Paciente cuja morte cerebral foi constatada segundo critérios definidos pela legislação do país e que não tenha sofrido parada cardiorrespiratória. O doador falecido nesta condição pode doar coração, pulmões, fígado, pâncreas, intestino, rins, córnea, vasos, pele, ossos e tendões. Portanto, um único doador pode salvar inúmeras vidas. A retirada dos órgãos é realizada em centro cirúrgico, como qualquer outra cirurgia.
  • Doador com Parada Cardiorrespiratória: Doador cuja morte foi constatada por critérios cardiorrespiratórios (coração parado). O doador nesta condição pode doar apenas tecidos para transplante (córnea, vasos, pele, ossos e tendões).

Fonte: Mega curioso

Quem não pode ser um doador?
Não existe restrição absoluta à doação de órgãos, mas a doação pressupõe alguns critérios mínimos como causa da morte, doenças infecciosas ativas, dentre outros. Também não poderão ser doadoras as pessoas que não possuem documentação, ou menores de 21 anos sem a autorização dos responsáveis.

6  Quero ser doador. A minha religião permite?
Todas as religiões deixam a critério dos seus seguidores a decisão de serem ou não doadores.
Têm em comum os princípios da solidariedade e do amor ao próximo que caracterizam o ato de doar. Elas deixam a critério dos seus seguidores a decisão de serem ou não doadores.

E se a pessoa morrer em casa e a família desejar doar os órgãos/tecidos?
Neste caso, apenas as córneas poderão ser doadas. A retirada de outros tecidos, como pele e tecido ósseo, requer um ambiente apropriado, como um hospital. A doação só será possível se for realizada em até seis horas após a parada circulatória (parada cardiorrespiratória).
A declaração de óbito deve ser providenciada e imediatamente comunicada a intenção de doar à Central Estadual de Transplantes. A Central acionará um Banco de Tecidos Oculares, cujo profissional fará todos os procedimentos necessários à retirada da córnea, inclusive a reconstituição do corpo.
Caso a morte tenha decorrido de causa não natural, o corpo deverá ir para o IML para ser submetido à necropsia.

Por que existem poucos doadores?
Um dos principais fatores que limita a doação de órgãos é a baixa taxa de autorização da família do doador. Atualmente, aproximadamente metade das famílias entrevistadas não concorda que sejam retirados os órgãos e tecidos do ente falecido para doação.
Em 2014 mais de 27 mil pacientes estavam em lista por um transplante de órgão e quase 11 mil aguardando por um transplante de córnea. No ano morreram, em hospitais do país, mais de 36 mil pessoas com traumatismo craniano ou AVC, sendo que em muitos desses casos a pessoa poderia ter sido um potencial doador.


Fonte: Ministério da Saúde

9  Existe algum conflito de interesse entre os atos de salvar a vida de um paciente e o da retirada dos órgãos para transplante?
Absolutamente não. A retirada dos órgãos para transplante somente é considerada quando todos os esforços para salvar a vida de uma pessoa tenham sido realizados e, ainda assim, o paciente evoluiu para morte encefálica.

10 Para quem vão os órgãos doados?
Os órgãos doados vãos para pacientes que necessitam de um transplante e já estão aguardando em uma lista de espera única. A compatibilidade entre doador e receptores é determinada por exames laboratoriais e a posição em lista é determinada com base em critérios como tempo de espera e urgência do procedimento.

11 O que é o Sistema de Lista Única?
O Sistema de Lista Única é constituído pelo conjunto de potenciais receptores brasileiros, natos ou naturalizados, ou estrangeiros residentes no país inscritos para o recebimento de cada tipo de órgão, tecido, célula ou parte do corpo. É regulado por um conjunto de critérios específicos para a distribuição destas partes aos potenciais receptores, assim constituindo o Cadastro Técnico Único (CTU).

12  Como se identifica um possível doador?
As Organizações de Procura de Órgãos (OPO) atuam em parceria com as Comissões Intra-hospitalares de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplante (CIHDOTT), junto aos hospitais com perfil de notificante de determinada região geográfica, identificando potenciais doadores e viabilizando o processo de doação. As OPO e CIHDOTT são vinculadas à Central Estadual de Transplante.

13 O que acontece depois de autorizada a doação?
  1. O hospital notifica a Central de Transplantes sobre um individuo em morte encefálica (potencial doador) ou com parada cardiorrespiratória;
  2. A Central de Transplantes pede confirmação do diagnóstico de morte encefálica e inicia os testes de compatibilidade entre o potencial doador e os potenciais receptores em lista de espera. Quando existe mais de um receptor compatível, a decisão de quem receberá o órgão passa por critérios tais como tempo de espera e urgência do procedimento;
  3. A Central de Transplantes emite uma lista de potenciais receptores para cada órgão e comunica aos hospitais (equipes de transplantes) onde eles são atendidos;
  4. As equipes de transplante, junto com a Central de Transplante, adotam as medidas necessárias para viabilizar a retirada dos órgãos (meio de transporte, cirurgiões, pessoal de apoio, etc.);
  5. Os órgãos são retirados e o transplante é realizado.

No caso de morte por parada cardiorrespiratória, após avaliação do doador por critérios definidos, os tecidos são retirados e encaminhados para bancos de tecidos.

14 Podemos escolher o receptor?
Na doação em vida, sim, desde que atendida à legislação vigente. Para a doação após a morte, nem o doador, nem a família podem escolher o receptor. Este será sempre o próximo da lista única de espera de cada órgão ou tecido, dentro da área de abrangência da Central de Notificação, Captação e Distribuição de Órgãos e Tecidos (CNCDO) do seu local.

15      Uma pessoa é doadora e vem a falecer. Se quando chegar ao hospital não encontram seus documentos, nem os seus familiares, seus órgãos podem ser retirados para transplantes?
Não. Pessoas sem identidade, indigentes e menores de 18 anos sem autorização dos responsáveis não podem ser doadoras.

16 Quando uma pessoa entra em coma, torna-se um potencial doador?
Não. O coma é um processo reversível. Morte encefálica, como o próprio nome afirma, é irreversível. Uma pessoa somente torna-se potencial doador após o diagnóstico de morte encefálica e a autorização da doação dos órgãos pela família.

17 Qual é o custo da doação para os familiares do doador?
Nenhum. A família do doador não paga nada e tampouco recebe qualquer pagamento pela doação.  A doação é um ato humanitário, que pode beneficiar qualquer pessoa, sem distinção de sexo, credo, raça, etc.

Para mais informações clique na figura abaixo ou Disque Saúde 136.































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